Frances (Greta Gerwig) é uma bailarina secundária numa companhia em Nova Iorque, com ambições de subir na carreira. Vive com a sua melhor amiga Sophie (Mickey Summer) com quem partilha tudo. Como uma delas diz, são como “um casal de lésbicas que já não têm sexo”. No inicio do filme ambas estão em relações, se bem que a de Frances não augura nada de bom. Por seu lado, Sophie namora com um executivo de Wall Street, com quem Frances não simpatiza.

A vida de Frances complica-se à medida que as suas ambições na companhia não se realizam, e vê-se obrigada a ir-se adaptando. Um dos detalhes que anotei foi o aparecimento de vários separadores de texto, que reflectem as diferentes moradas de Frances ao longo do filme.

O filme retrata a vida de jovens profissionais (da área artística) em Nova Iorque, as suas tentativas de singrar, os seus encontros e jantares, e o tipo de conversas que mantêm. Vamos conhecendo as personagens, sobretudo Frances, e as suas várias camadas, desde o humor, ao trágico, passando pelo filosófico.

A relação de amizade de Frances e Sophie sofre altos e baixos ao longo da trama. Terá um final feliz?

E Frances, terá uma carreira como coreógrafa como ambiciona? Conseguirá estabilizar a sua vida? Encontrará o amor, ou seguirá “undateable”?

Este é um filme que nos embrenha, com doses iguais de humor e drama, fazendo-nos reflectir sobre a vida e as dificuldades de viver nas grandes cidades.

E, já agora, o apelido de Frances é “explicado” no final, o que não deixa de ser um último toque de humor neste filme.

Frances Ha, de Noah Baumbach (2012)
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Categorias: Cinema

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