A colecção de obras de Joan Miró (1893-1983), artista catalão de projecção mundial, andou nas bocas do mundo nos últimos anos. Proveniente do antigo Banco Português de Negócios (BPN), este conjunto de 85 obras esteve quase a ser vendido pelo Governo de Pedro Passos Coelho, mas foi em boa hora resgatado pelo actual Governo de António Costa, ficando propriedade do Estado português.
A colecção esteve patente ao público na Fundação de Serralves (Porto) entre outubro de 2016 e junho deste ano, tendo recebido mais de 240 mil visitantes. Pode agora ser visitada, até 13 de fevereiro de 2018, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
A exposição inclui pintura e tapeçaria, abarcando seis décadas (1924-1981) da carreira de Joan Miró, e é comissariada por Robert Lubar Messeri, grande especialista na obra do artista. Segundo Messeri, “Miró é um dos artistas mais importantes de todos os tempos. É uma questão subjectiva em termos de avaliação, mas na arte do século XX, os três maiores artistas são Picasso, Matisse e Miró. Ao ter mantido a coleção, Portugal fica colocado como um país que apoia a arte moderna e contemporânea”.
Exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”
Até 13 de fevereiro 2018
Todos os dias da semana, excepto à quarta-feira
Palácio Nacional da Ajuda
Lisboa