Catarina Vieira vive entre Amsterdão e Lisboa. Está na Holanda a concluir o seu Mestrado. Durante esse periodo, decidiu trabalhar sobre a figura do herói solitário, e assim surgiu este espectáculo.
Mostrado em modo work in progress no último Temps d’Images, foi agora apresentado em formato final no Teatro Maria Matos.
Ao longo do espectáculo, seguimos o percurso do heroi solitário, segundo Catarina Vieira, na sua viagem e encontros. Destaco o quadro em que se enfrentam perigos ao longo da viagem, com uma conjunção de gesto e som, sobre o belo dispositivo cénico criado por Tiago Pinhal Costa.
Na segunda parte surgem os inevitáveis monstros que o heroi tem de combater. Ou será que não?
O espectáculo termina em modo reflexivo, em que a luz baixa gradualmente até só ficar um ponto iluminado, com a voz da protagonista a pairar sobre a sala.
Louvo a programação do Maria Matos, por apostar em obras de caracter mais experimental, tão necessárias para o avançar da nossa cena criativa.
Entrevista de Catarina Vieira ao Coffeepaste, em que fala do espectáculo e do processo criativo.
11 a 14 de janeiro 2018
Maria Matos Teatro Municipal
Lisboa
direção artística e criação:Catarina Vieira
interpretação: Catarina Vieira, Jonas Schnor, Marta Vieira, Patrícia Couveiro, Rita Machado e Tiago Vieira
texto: Ursula Le Guin
apoio dramatúrgico: Cédric Coomans e Jonas Schnor
espaço cénico e figurinos: Tiago Pinhal Costa
desenho de som: Molly Macleod
desenho de luz: Rui Monteiro
operação de som: João Neves
produção: Vertigo – Associação Cultural
coprodução: Maria Matos Teatro Municipal, DAS Theatre | DAS Graduate School
projeto apoiado pela Bolsa de Especialização e Valorização Profissional em Artes no Estrangeiro da Fundação Calouste Gulbenkian
residências artísticas: Mala Voadora (Portugal), NAVE (Chile)
apoios Festival Temps d’Images/Duplacena, Polo Cultural | Gaivotas Boavista/CML
Um projeto do Teatro Maria Matos e do festival Temps d’Images
