Três corpos. Três bailarinos. Três cavalos, selvagens. Vários ritmos neste espectáculo. A passo, a trote, ou a galope, os interpretes traduzem em palco a criação de Bruno Alexandre. O coreógrafo, bailarino habitual de Olga Roriz, partiu dos Cadernos de Nijinsky para nos trazer esta sua primeira criação de grupo, depois de nos ter apresentado o solo “Cinemateca” em 2015.

Segundo o coreógrafo (ver entrevista abaixo), os temas principais que quis abordar nesta criação foram a liberdade, a ideia de um corpo potente, e a insubmissão. Isso transparece em vários momentos da peça, uns mais frenéticos e outros mais reflexivos.

Os interpretes André de Campos, Bruno Alves e Francisco Rolo trazem as ideias do criador de forma exímia, sendo que cada um tem um estilo muito marcado, mas que complementa os outros dois.

Ficamos na expectativa da criação seguinte do coreógrafo, na qual já está a trabalhar.

Entrevista de Bruno Alexandre ao Coffeepaste

Cavalos Selvagens, de Bruno Alexandre
19 e 20 de janeiro 2018
Culturgest
Lisboa

Criação Bruno Alexandre Cocriação e interpretação André de Campos, Bruno Alves, Francisco Rolo Música e sonoplastia Miguel Lucas Mendes Desenho de luz e espaço cénico Cárin Geada Olhar exterior David Marques Registo vídeo e teaser Bruno Canas Design gráfico Ana Teresa Ascensão Fotografia de Cena Bruno Simão Produção executiva Mónica Talina Gestão financeira Patrícia Soares Residências Companhia Olga Roriz, EIRA/Teatro da Voz, Musibéria, Gafanha da Nazaré/Fábrica das Ideias e Polo Cultural Gaivotas | Boavista Produção Escarpa Fictícia Associação Cultural Coprodução Culturgest Apoio Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes Apoio à divulgação Antena 2 Agradecimentos Gil Mendo, Joana Vieira Lino, Pedro Santiago Cal e Carla Ribeiro

Categorias: Dança

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